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Avaliação do Workshop - “Melhorar respostas e resultados no combate e prevenção da VD”

No evento, que contou com 145 pessoas inscritas, estiveram presentes 102 contas simultaneamente online, representando 88 entidades (incluindo CIG, EEA Grants, IGOT e NOVA-FCSH)[1].


No seguimento do workshop, foi enviado um Questionário online às pessoas inscritas e que participaram no evento, com o objetivo de avaliar a sua opinião acerca do mesmo. Considerou-se o questionário encerrado no dia 30 de junho de 2021, uma semana após a realização do evento.


Das 88 entidades presentes, responderam ao questionário 72 pessoas, sendo que 64 se identificaram como mulheres cis (88,9%), 5 como homens cis (6,9%), 2 como pessoa não binária (2,8%) e 1 como outra identidade de género (1,4%)[2].


As inscrições em elevado número e a quantidade assinalável de respostas obtidas constituem um sinal positivo sobre a vontade de colaborar no projeto ViViDo e as expectativas que as entidades participantes têm relativamente ao seu produto final.


Identidade de género das pessoas participantes



Quanto à relevância do workshop, numa escala de 1 (nada relevante) a 10 (extremamente relevante), 89% das respostas situaram-se entre 8 e 10. Esta avaliação, resultante de uma larga maioria de participantes, estimula a equipa do projeto ViViDo a promover mais iniciativas colaborativas.



Relevância dos objetivos do workshop



Quanto à forma como foi organizado o workshop, numa escala de 1 (mal conduzido) a 10 (bem conduzido), 92% das respostas situaram-se entre 7 e 10. Atendendo a que o workshop foi uma iniciativa voluntarista da equipa do ViViDo, e não tendo sido apoiada por uma entidade externa especializada na organização de eventos desta natureza, as apreciações recebidas quanto à organização incentivam a equipa a continuar com a dinamização de iniciativas de reflexão colaborativa.



Apreciação da organização do workshop



Quanto à forma como foi conduzido o workshop, 96% das respostas foram positivas.



Apreciação da forma como foi conduzido o workshop




No final do questionário, numa secção reservada a Comentários, registaram-se os seguintes (transcrições verbatim):


  1. O problema não esteve na ideia e/ou formato do workshop, pois estava muito bem organizado, e com ferramentas muito intuitivas e práticas. Julgo que faltou um quebra gelo, as pessoas estavam “tímidas” e perdeu-se muito tempo a desbloquear a comunicação dos participantes. Deixo os meus parabéns pela iniciativa, à organização e à forma como acarinham quem trabalha numa área tão exigente como esta. Apesar de trabalharmos numa ilha, estes encontros fazem-nos sentir pertença de um todo, onde se partilham dores e boas práticas, o essencial para um crescimento em rede em prol da garantia dos direitos de quem beneficia do nosso apoio. OBRIGADA POR NOS OUVIREM!


  1. Gestão dos horários, e a organização das salas de trabalho. Teria sido mais produtivo com um moderador na sala que gerisse o “Jamboard”. O tempo para o trabalho das salas foi insuficiente, sobretudo porque parte foi gasto na organização da gestão do “Jamboard”.


  1. Eu respondi que gostei, mas pretendo enviar os parabéns pois na minha perspetiva foi uma excelente iniciativa. Obrigada.


  1. Sugeria que na parte dos workshops tivesse havido um moderador da organização, pois é difícil em pouco tempo e com grupos grandes as pessoas tomarem iniciativa em comunicar e expressar ideias.



Em síntese, as respostas ao questionário permitem concluir que:


  • As entidades presentes foram maioritariamente representadas por pessoas do sexo feminino;

  • Os objetivos do workshop foram considerados muito relevantes;

  • A organização do evento foi considerada boa ou muito boa;

  • A forma como foi conduzido o workshop teve uma apreciação extremamente positiva;

  • Ainda que neste workshop se tenha optado por deixar as pessoas participantes falar livremente, sem intervenção de moderadores (decidiu-se propositadamente que os elementos da equipa ViViDo apenas dariam apoio técnico e esclarecimentos pontuais na gestão das salas) no futuro, em eventos desta natureza, será de ponderar a presença de uma pessoa da equipa em cada sala, que facilite o fluir da conversa, sobretudo no início do debate.

  • Os objetivos da iniciativa foram atingidos e indiciam a predisposição das pessoas profissionais da RNAVVD em colaborar no projeto ViViDo. Estes são sinais muito positivos de criação de relações fortes que poderão ser importantes para a colaboração na fase do projeto que se segue (a construção da plataforma digital), que se deseja participada e colaborativa.

  • A iniciativa resultou assim em mais um momento de aprendizagem mútua, em que a equipa ViViDo aprofundou a sua relação com as estruturas, enquanto as pessoas profissionais da RNAVVD ensaiaram novas formas de comunicação que contribuem para o aperfeiçoando das suas competências digitais.

[1] É muito difícil obter um número exato, pois instituições com o mesmo nome podem representar diferentes estruturas (atendimento/casa de abrigo), ou a mesma estrutura numa localidade diferente. Por exemplo, a UMAR esteve representada por várias estruturas nacionais, inscritas várias vezes com o mesmo nome, sendo impossível identificar se se trata de várias pessoas da mesma estrutura ou de estruturas diferentes. [2] Durante o Workshop surgiu a preocupação de várias estruturas da RNAVVD relativamente à heteronormatividade típica dos questionários. Dessa forma, o nosso questionário apresenta outras opções de identidade de género, que não apenas a opção “outra”.

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