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ATIVIDADES

Estão previstas várias atividades de divulgação e informação acerca do progresso do projeto:

  • Conferência Kick off Meeting;

  • Conferência On going Meeting;

 

Estas conferências são milestones do projeto onde será divulgado o progresso do projeto perante as equipas que o compõe, incluindo um seminário aberto dirigido à Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e entidades da Rede Nacional.

  • Conferência Final Meeting

 

Esta terá o objetivo de promover a apresentação da ViViDo e de produtos de sensibilização, sendo dirigida à Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e entidades da Rede Nacional.

 

  • Sessões com conteúdos e produtos abertos ao público – 1 webinar, por ano em que o projeto decorre, explorando temáticas relacionadas diretamente com o projeto, nomeadamente, violência doméstica, redes de apoio e igualdade e género;
     

  • Apresentação da plataforma digital ViVido e ações de formação sobre o funcionamento da mesma junto dos stakeholders do projeto;
     

  • Apresentação do projeto em fóruns científicos de discussão internacionais.

Menina, com, braços, esticado
vividoproject

I Fórum Portugal Contra a Violência | 17 e 18 de novembro - CIG
I Fórum Portugal Contra a Violência | 17 e 18 de novembro - CIG


Realiza-se, nos próximos dias 17 e 18 de novembro, no Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, o I Fórum Portugal Contra a Violência.


O objetivo deste Fórum é promover a discussão e reflexão em torno dos novos instrumentos de intervenção multissetorial que recentemente temos produzido, bem como os seus impactos no terreno, ao mesmo tempo que se assinala o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.


O Fórum conta com a participação de responsáveis e especialistas na área da violência contra as mulheres e violência doméstica e, no decorrer, dos dois dias vai ser possível contactar com as diversas respostas e instrumentos de combate e prevenção à violência doméstica.


Inscreva-se em https://bit.ly/3qiA5HL


Pode ler-se num comunicado divulgado pela organização do evento, que “A Web Summit arrancou hoje [terça-feira] a sua primeira conferência presencial em dois anos, dando as boas-vindas a 42.751 participantes de 128 países. Pela primeira vez nos dez anos de história do evento, há mais mulheres do que homens na audiência”.


Paddy Cosgrave, presidente da organização, afirma que “50,5% da audiência deste ano são mulheres”, tendo o número de mulheres vindo a aumentar desde a edição de 2016, “depois do lançamento da iniciativa Women in Tech [Mulheres na Tecnologia] da Web Summit”.

Figure 1 “Women in Tech” Web Summit em Lisbon, 2021

Cumulativamente, foi dado ênfase a uma fortíssima política anti-assédio, presente no website da organização, onde se pode ler:


“O Web Summit dedica-se a fornecer uma experiência de evento agradável, respeitosa e segura para todos, tanto offline quanto online. Esperamos que os/as participantes sigam essas regras em todos os ambientes de conferência e ambientes sociais relacionados à conferência


Também temos tolerância zero para ações ou comportamento que impactam a segurança e o bem-estar dos/das participantes de um evento, incluindo, mas não se limitando a:


. Facilitar qualquer violência ou comportamento criminoso;

. Promover ou divulgar qualquer atividade criminosa ou violenta;

. Exploração sexual de crianças ou adultos;

. Violar a privacidade ou direitos de privacidade de imagem de terceiros;

. Mostrar ou promover suicídio e automutilação;

. Usar conteúdo de incitação ao ódio, prejudicial ou explícito;

. Envolver-se em comportamentos ou ações considerados ameaçadores.”


A organização disponibiliza ainda uma linha para o reporte de incidentes: info@websummit.com

Em julho de 2021, a AmbiSig, entidade especializada em engenharia informática e desenvolvimento de software, foi selecionada para o desenvolvimento da plataforma digital dando apoio à equipa ViViDo. A metodologia de trabalho da AmbiSig inclui um workshop de Design Thinking. Este, arrancou no mês de outubro, depois de reuniões regulares da equipa ViViDo por forma a preparar a orientação dos trabalhos com a AmbiSig, e deu assim inicio a mais uma fase do desenvolvimento da plataforma de Gestão da Rede de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica. Seguindo a metodologia de Design Thinking (desenvolvida pela Universidade de Stanford) proposta pela AmbiSig, a equipa ViViDo e a CIG estiveram em consecutivas reuniões, identificando fatores críticos e clarificando aspetos formais e funcionais da futura plataforma.


As cinco etapas do processo de Design Thinking (Institute of Design at Stanford): Empatizar, Definir, Idealizar, Prototipar, Testar
As cinco etapas do processo de Design Thinking (Institute of Design at Stanford)

O processo desenvolveu-se ao longo de 5 etapas:


Etapa 1: Empatizar

Criar empatia implica 'observar' (ver o/as utilizador/as e o seu comportamento no contexto das suas vidas e atividades); 'envolver' (através de entrevistas/conversas); 'ver e ouvir' (uma combinação de observação e envolvimento, aprofundando os temas-chave). Neste contexto, foram conduzidas uma série de entrevistas à equipa ViViDo e à CIG por forma a haver uma melhor caracterização do perfil de utilização da plataforma; onde foram relatadas experiências, opiniões e sugestões que surgiram por parte das entidades no processo de entrevistas que a equipa do projeto ViViDo realizou no início do ano.


Etapa 2: Definir

Nesta fase procurou-se trazer clareza e foco ao espaço de design, enquanto se desenvolve a compreensão do tipo de utilizador/as para a qual se está a projetar. O objetivo é foi de dar sentido às informações obtidas e definir explicitamente o problema/desafio de uma forma significativa e operacional, ou seja, chegar a um Ponto de Vista (POV - Point of View). O POV articula os três elementos – utilizador/a, necessidades e insights – e emerge, assim, de um processo de síntese de informação e de identificação de padrões e conexões entre os resultados registados na fase de empatia.

A partir dos relatos da etapa 1, as equipas estruturaram conjuntos de post-its com elementos-chave num quadro desenhado para a ocasião. Esta fase de definição serviu como fundamento estrutural para as etapas seguintes.


Imagem do trabalho realizado na segunda sessão das reuniões. Quadros com os post-it's distribuídos pelos campos correspondentes
Screenshot da 2ª sessão: whiteboard com post-it dos 3 grupos de trabalho

Etapa 3: Idealizar

Nesta fase do processo de design, passou-se da identificação de problemas à geração de conceitos e à criação de soluções para o/as utilizador/as. Tratou-se de um processo de "amplificação" em termos de conceitos e resultados. Partindo de um amplo leque de ideias é possível, não ainda encontrar a melhor solução – essa será descoberta posteriormente, por meio de testes e feedback do/a utilizador/a – mas sim explorar diversas alternativas possíveis.

Nesta etapa foi preenchido um quadro que serviu como meio interpretativo das dimensões avaliadas anteriormente e pensar em ideias concretas para a implementação na interface da plataforma.


Etapa 4 e 5: Prototipar e Testar (baixa fidelidade)

Prototipar é a geração iterativa de artefactos destinados a responder aos problemas/desafios iniciais. A princípio, criaram-se protótipos de baixa resolução (esboços da interface) com vista a obter feedback.

Neste processo de Design Thinking, a etapa de teste, mesmo que ainda de baixa fidelidade permite antever questões fundamentais na experiência de utilização e na interface da plataforma.


Screenshot da 4ª sessão: processo de definição de conteúdos e funcionalidades
Screenshot da 4ª sessão: processo de definição de conteúdos e funcionalidades

Este processo continua a ser desenvolvido pela AmbiSig em parceira com a equipa do projeto ViViDo e com a CIG. Fundamentalmente, foram transmitidas as necessidades, preocupações, sugestões e ideias que surgiram no processo de entrevistas às estruturas da RNAVVD realizadas pelo projeto ViViDo no ínicio do ano. O trabalho desenvolvido em parceria com a AmbiSig ao longo de quatro sessões permitiu definir um primeiro draft dos layouts, conteúdos e funcionalidades da plataforma, em que foi privilegiada a simplicidade, usabilidade e acessibilidade, de modo a que esta seja uma ferramenta de trabalho efectivamente útil e simplificadora dos processos e da comunicação.


Durante o mês de novembro, dar-se-á a conclusão da Fase 1 do desenvolvimento da plataforma, o referido “Design Thinking”, e iniciar-se-á a Fase 2, que terá por base a “Arquitetura de especificações técnicas”. Após a fase de conceção, as estruturas da RNAVVD serão convidadas a participar na fase de testes – início do segundo trimestre de 2022 -, por forma a otimizar a funcionalidade da plataforma e a experiência da sua utilização.





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